Disciplina Envolvida : Língua Portuguesa
Este ano, escolhemos trabalhar a valorização das contribuições das mulheres em todos os aspectos da sociedade, o autoconhecimento, a preservação da história pessoal, a celebração das conquistas das mulheres ao longo da história e, lembrar que, mulheres ainda estão conquistando e fazendo história, e que essas mulheres também somos nós.
Incentivamos nossas alunas a refletirem sobre suas próprias vidas, identidades, valores, crenças, interesses, habilidades e experiências, promovendo a consciência de si mesmas.
Trabalhar a escrita na terceira pessoas pode explorar aspectos de identidade de uma maneira mais profunda e reflexiva.
Música para reflexão - "Quem é ela" - Letra e Música - Mariana Nolasco
Quem é ela que me vê?
Quando eu me olho no espelho
Ela é linda de viver
E é bem mais do que eu vejo
Quem é ela que me vê?
A Busca Pela Autoaceitação em 'Quem É Ela?'
A música 'Quem É Ela?' de Mariana Nolasco é uma jornada de autoconhecimento e autoaceitação. Através de uma letra introspectiva, a artista questiona a identidade da mulher que vê refletida no espelho, sugerindo uma reflexão sobre a essência e a percepção de si mesma. A repetição da pergunta 'Quem é ela que me vê?' ressalta a busca por compreender quem realmente é a pessoa por trás da imagem refletida.
A canção descreve características de uma mulher que vive com intensidade, valoriza a simplicidade e possui uma fé inabalável. A narrativa poética aborda temas como a liberdade de ser quem é, a força interior e a capacidade de superar adversidades. A artista destaca a importância de se acolher e de se permitir sentir, seja na tristeza ou na alegria, evidenciando a autenticidade e a resiliência como traços admiráveis.
Mariana Nolasco, conhecida por sua doçura e sensibilidade na música, transmite em 'Quem É Ela?' uma mensagem de amor-próprio e empoderamento. A música encoraja o ouvinte a reconhecer e abraçar sua própria identidade, além de celebrar a individualidade e a beleza que existe em cada um, além do que é visível. A canção é um hino à autoestima e ao reconhecimento do valor pessoal, convidando a uma dança de aceitação e celebração do ser.
( fonte: https://www.letras.mus.br/mariana-nolasco/quem-e-ela/significado.html )
Conheça oito Mulheres que inspiram
Maria da Conceição Evaristo de Brito nasceu em Belo Horizonte em 1946. De origem humilde, migrou para o Rio de Janeiro na década de 1970. Graduada em Letras trabalhou como professora da rede pública de ensino da capital fluminense. Teve uma infância difícil, com 8 irmãos e foi criada pela tia. Nessa ocasião surgiu a oportunidade de estudar. Aos 8 anos teve seu primeiro emprego doméstico. Ela trocava horas de tarefas domésticas nas casas das professoras, por aulas particulares. Ao terminar o primário, em 1958, ganhou o seu primeiro prêmio de literatura, vencendo um concurso de redação que tinha o seguinte título: “Por que me orgulho de ser brasileira”. Hoje, Maria da Conceição Evaristo é Mestre em Literatura Brasileira.
Maria da Penha Maia Fernandes nasceu no Ceará no dia 1º de fevereiro de 1945. É uma biofarmacêutica brasileira que se tornou símbolo da luta contra a violência doméstica no Brasil.
Em 1983, Maria da Penha sofreu a maior das agressões. Enquanto dormia foi atingida por um tiro nas costas. A versão do marido foi que se tratou de uma tentativa de assalto, tese que foi rejeitada pela perícia.
Por conta do tiro, Maria da Penha ficou paraplégica. Ela retornou para casa quase quatro meses depois do ocorrido após duas cirurgias e uma série de internamentos.
Lutou por mais de duas décadas para que o agressor fosse condenado e para que leis mais rigorosas de proteção às mulheres fossem implementadas no país.
A paquistanesa Malala Yousafzai é uma das mulheres que vem chamando a atenção de boa parte do mundo para os direitos das crianças, principalmente, das crianças do sexo feminino.
Ela defendeu que as meninas pudessem frequentar escolas em seu país.
Malala cresceu em uma família muito pobre e sua criação se deu sob influência do islamismo. Outra característica muito importante da família de Malala foi a influência de seus pais para que ela fosse educada — algo não muito comum no Paquistão. A mãe de Malala, por exemplo, teve acesso à educação por poucos meses quando era jovem.
Malala permaneceu na Inglaterra e se estabeleceu na cidade de Birmingham, sendo essa permanência uma medida óbvia para garantir a segurança dela e de sua família. Malala concluiu seus estudos básicos na Inglaterra e graduou-se na Universidade de Oxford.. Ela ganhou inúmeros prêmios, e o de maior destaque foi o Nobel da Paz, conquistado em 2014.
Líder indígena brasileira e política filiada ao PSOL. Primeira deputada federal indígena eleita pelo estado de São Paulo. Nasceu na terra indígena de Araribóia, no estado do Maranhão, e faz parte do povo Guajajara/Tentehar. Filha de pais analfabetos, aos 15 anos de idade Sônia recebeu ajuda da Fundação Nacional do Índio (Funai) para poder cursar o ensino médio em Minas Gerais. A ativista é formada em Letras e Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e pós-graduada em Educação Especial. Por sua luta pelo reconhecimento dos direitos dos povos indígenas, em maio do ano passado foi eleita pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.
Palmira Nery da Silva Onofre nasceu em Bauru, interior de São Paulo, em 29 de junho de 1931.
Ainda na primeira infância, aos seis anos, a menina foi enviada pelos pais para ser criada por uma francesa chamada Georgete Deliè na cidade de São Paulo.
Começou a cozinhar para aumentar sua renda. Fazia doces e salgados para vender e depois passou a cozinhar para empresas e pessoas conhecidas.
No começo dos anos 90, Palmirinha foi convidada para o programa da Silvia Popovic para contar sua história como mãe batalhadora. Nessa época já tinha mais de 60 anos. Ao vê-la na TV e perceber seu talento, Ana Maria Braga a convidou para participar de seu programa, o Note e Anote, na TV Record, onde Palmirinha colaborou por cinco anos.
Depois foi chamada pela TV Gazeta para comandar seu próprio programa ao lado do boneco Guinho. O programa durou onze anos.
Após ficar internada por cerca de um mês, Palmirinha veio a falecer em decorrência de problemas nos rins. Ela morreu em 7 de maio de 2023, aos 91 anos.
Cora Coralina nasceu na Cidade de Goiás, no dia 20 de agosto de 1889. Casou-se, em 1910, com um advogado 22 anos mais velho do que ela, com quem teve quatro filhos, e viveu no estado de São Paulo de 1911 a 1956. Faleceu em Goiânia, em 10 de abril de 1985.
Além de escrever, Cora Coralina, de volta a Goiás e já viúva, fazia doces para vender. Seu primeiro livro foi publicado em 1965, quando a autora tinha 75 anos. Mas só foi reconhecida aos 91 anos, quando o poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu um artigo sobre ela para o Jornal do Brasil, em 1980.
Após a morte de Cora Coralina, em 10 de abril de 1985, amigos e parentes criaram a Associação Casa de Cora Coralina, que mantém o Museu Casa de Cora Coralina, localizado no centro da Cidade de Goiás. Inaugurado em 20 de agosto de 1989, quando a poetisa faria cem anos, o museu, desde então, procura manter a memória dessa escritora.
Frida Kahlo (1907-1954) foi uma pintora mexicana conhecida por seus autorretratos de inspiração surrealista e também por suas fotografias.
Filha de pai alemão e mãe espanhola, desde pequena teve uma saúde debilitada. Com seis anos contraiu poliomielite, que lhe deixou uma sequela no pé. Com 18 anos sofreu um grave acidente de ônibus, que a deixou um longo período no hospital.
Apesar de deprimida e incapacitada de andar, Frida passou a pintar sua imagem com um espelho pendurado na sua frente e um cavalete adaptado para que pudesse pintar deitada. Dizia: “Para que preciso de pés quando tenho asas para voar”. Sua primeira pintura foi “Autorretrato em um Vestido de Veludo”, dedicado a Alejandro Gómez Arias, seu ex-noivo.
Foi uma defensora dos direitos das mulheres, tornando-se um símbolo do feminismo.
Nascida na Bahia, área coberta pelo CRBM2, Jaqueline Goes de Jesus, 31 anos, é uma biomédica e pesquisadora. Ela distinguiu-se por ser uma entre muitas mulheres cientistas que fizeram parte da equipe responsável pela sequenciação do primeiro genoma do vírus SARS-CoV-2 apenas 48 horas após a confirmação do primeiro caso de COVID-19 no Brasil.
A baiana é graduada em biomedicina e doutora em patologia humana e experimental pela Universidade Federal da Bahia UFBA em associação com a Fiocruz. Em 2018, Jaqueline estava em Birmigham num estágio onde desenvolveu e aprimorou protocolos de sequenciamento de genomas completos pela tecnologia de nanoporos do vírus Zika, além de protocolos para sequenciamento direto do RNA que teve consequência em seu trabalho com o Sars-CoV-2.
A pesquisadora baiana recebeu vários prêmios e foi homenageada em diversas ocasiões pelo trabalho desenvolvido na luta contra o coronavírus.
Mulheres que lutam, que superam que empreendem
Acervo fotográfico
LIBERDADE
"Minha alegria é contagiante, meu sorriso ilumina o mundo. Celebro a vida, a liberdade e a beleza de ser mulher."
FUTURO
"Somos a mudança que queremos ver no mundo. Somos a força que move o futuro."
REFLEXÃO
" Cada passo de minha jornada, me leva a um caminho de autoconhecimento e reflexão "
DIVERSIDADE
" Unidas pela nossa luta em comum, celebramos a diversidade e a riqueza que existe em cada uma de nós. Somos irmãs, guerreiras, companheiras de jornada."
CORAGEM
"É no silêncio que ouço o sussurro do meu coração e compreendo meus desejos."
HERANÇA
"Sou a soma de cada jornada percorrida por mulheres que me antecederam."
UNIÃO
" Através da união, amplificamos nossas vozes e ecoamos as lutas e sonhos de todas as mulheres."