DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: BIOLOGIA, CIÊNCIAS E ARTE
A atividade surgiu em um momento crucial, onde se celebra o mês dedicado à reflexão sobre a igualdade de gênero e o papel das mulheres na sociedade. Reconhecendo a importância desse período, destacar e homenagear mulheres defensoras da Amazônia, cujas contribuições passam despercebidas, foi de suma importância. A Amazônia, como tesouro global, enfrenta desafios ambientais e sociais significativos, desde o desmatamento ilegal até a exploração desenfreada de recursos naturais. Nesse contexto, mulheres emergiram liderando movimentos de base e resistindo às pressões vindas de diversas partes para proteger o meio ambiente e os direitos das comunidades locais. O objetivo da atividade residiu na necessidade de conscientizar os participantes sobre a importância da Floresta Amazônica para a manutenção da vida e sobre o papel crucial das mulheres como protetoras do meio ambiente, líderes e agentes de mudança social.
" O processo de transpiração realizado pelas árvores libera umidade na atmosfera, formando nuvens que são responsáveis pela geração de chuvas não só na região amazônica, mas também em outras partes do Brasil e até mesmo em países vizinhos. Essas chuvas são essenciais para a manutenção dos rios e aquíferos, abastecendo não apenas as comunidades locais, mas também apoiando a agricultura, a pecuária e outras atividades econômicas em todo o país."
" As defensoras da Amazônia, são mulheres engajadas em diversas causas relacionadas à preservação desse ecossistema vital. Elas não necessariamente pertencem a organizações formais ou movimentos sociais, mas agem ativamente contra eventos ou ações que ameacem suas comunidades ou o meio ambiente ao seu redor. "
UMA MULHER INDÍGENA E AMAZÔNIDA
Vanda Witoto tem o nome indígena de “Derequine”. A denominação significa “formiga brava”. Uma referência ao seu clã de saúvas e ao inseto que é sinônimo de cooperação, trabalho árduo e vida em comunidade. Definição que se aplica tão bem à mulher indígena que aos 34 anos já é uma líder para o seu povo e tantos outros amazonenses.
O Instituto Igarapé lança o Guia de Proteção a Defensoras de Direitos Humanos e Meio Ambiente na Amazônia, sobre quem são as defensoras dos direitos humanos e meio ambiente; principais tipos de violência que afetam essas mulheres; como realizar uma análise de risco pessoal; sugestões para promover sua proteção, e uma lista de contatos de organizações e instituições que podem apoiar as que se encontrem em perigo.
ESTA MULHER QUILOMBOLA PERTENCENTE AO QUILOMBO BAIRRO NOVO, EM PENALVA, NO MARANHÃO, PERDEU DOIS FILHOS NA LUTA EM DEFESA DO TERRITÓRIO. ELES FORAM ASSASSINADOS. HOJE, LIDERA UMA DAS ASSOCIAÇÕES QUILOMBOLAS DE SEU TERRITÓRIO.
NASCEU NA ILHA DO MARAJÓ, NO PARÁ. RESSALTA AS VÁRIAS AMAZÔNIAS E MOSTRA QUE A DIVERSIDADE DA REGIÃO VAI ALEM DO BIOMA. É A PRIMEIRA REITORA NEGRA DE UMA UNIVERSIDADE BRASILEIRA.
FAZ PARTE DA HUTUKARA ASSOCIAÇÃO YANOMAMI, ORGANIZAÇÃO INDÍGENA DE SEU POVO. AOS 29 ANOS ESTAVA PRESENTE NO FOSPA, FAZENDO DENÚNCIA NO II TRIBUNAL ÉTICO DE JUSTIÇA E DE DIREITOS DAS MULHERES ANDINAS E PANAMAZÔNICAS SOBRE A INVASÃO DE GARIMPEIROS NA TERRA INDÍGENA YANOMAMI. E SUAS CONSEQUÊNCIAS
TXAI SURUÍ
INDÍGENA E ÚNICA BRASILEIRA A DISCURSAR NA ABERTURA OFICIAL DA CONFERÊNCIA DA CÚPULA DO CLIMA (COP26), TXAI SURUÍ PASSOU A SER UM NOME INTERNACIONAL DESDE 01/11/2021. ISSO PORQUE, DIANTE DE TODO O MUNDO, A JOVEM EXPÔS O AVANÇO DA MUDANÇA CLIMÁTICA NA AMAZÔNIA. NASCIDA DOS POVOS SURUÍ EM RONDÔNIA, WALELASOETXEIGE SURUÍ (OU TXAI SURUÍ) TEM 24 ANOS E É FILHA DE ALMIR SURUÍ, 47, UMA DAS LIDERANÇAS INDÍGENAS MAIS CONHECIDAS POR LUTAR CONTRA O DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA
DAIARA TUKANO
DAIARA HORI FIGUEROA SAMPAIO - DUHIGÔ, DO POVO INDÍGENA TUKANO – YÉ'PÁ MAHSÃ, CLÃ EREMIRI HÃUSIRO PARAMERI DO ALTO RIO NEGRO NA AMAZÔNIA BRASILEIRA, NASCIDA EM SÃO PAULO. ARTISTA, ATIVISTA, EDUCADORA E COMUNICADORA. GRADUADA EM ARTES VISUAIS E MESTRE EM DIREITOS HUMANOS PELA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNB; PESQUISA O DIREITO À MEMÓRIA E À VERDADE DOS POVOS INDÍGENAS; FOI COORDENADORA DA RÁDIO YANDÊ, PRIMEIRA WEB-RÁDIO INDÍGENA DO BRASIL - WWW.RADIOYANDE.COM DE 2015 À 2001.
GANHADORA DO PRÊMIO PIPA ONLINE 2021, ORGANIZADO PELO INSTITUTO PIPA COMO MAIS RELEVANTE PRÊMIO BRASILEIRO DE ARTES VISUAIS.
ESTUDA A CULTURA, HISTORIA E ESPIRITUALIDADE TRADICIONAL DE SEU POVO JUNTO À SUA FAMÍLIA. RESIDE EM BRASÍLIA, DF. FALA: PORTUGUÊS, INGLÊS, FRANCÊS E ESPANHOL.
( fonte : https://www.daiaratukano.com/ )
SELVA MÃE DO RIO MENINO
A REDENÇÃO
YAYMAHSÃ
ALENTO
Acervo Fotográfico - Mão na Massa
Para a finalização da oficina sobre o mês da mulher e as mulheres indígenas que defendem a floresta, foi realizada uma atividade prática de reprodução de obras da artista indígena Daiara Tukano como ferramenta didática para promover o reconhecimento da arte, cultura e luta dessas mulheres. A utilização de tintas naturais na reprodução das obras não apenas valoriza a arte e a expressão cultural das mulheres indígenas, mas também destaca a importância da preservação da floresta amazônica. Ao utilizar pigmentos naturais extraídos de plantas e minerais da floresta, como o urucum, o açafrão e o barro, a produção de tintas naturais promove a valorização dos conhecimentos tradicionais das comunidades indígenas e contribui para a conservação dos recursos naturais.
01.
"A terra não nos pertence, nós pertencemos à terra"
(Ailton Krenak, Pataxó Hã-Hã-Hãe )
02.
"Juntos, podemos construir um futuro mais justo e sustentável para todos."
(Povos Indígenas do Brasil)
03.
" Não podemos perder a esperança. A luta pela Amazônia é a luta pela vida."
(Daiara Tukano )
04.
"A floresta é nossa mãe, ela nos dá tudo que precisamos."
(Beptokti Kayapó, Kayapó)
05.
"A educação é a chave para a transformação. Precisamos educar as novas gerações sobre a importância da Amazônia."
(Daiara Tukano )